Petrobras Delatores referem propina de R$ 200 milhões para PT e PMDB
Os depoimentos dados pelos delatores da Lava Jato referem um pagamento de R$ 200 milhões divididos entre o PT e PMDB, principais operadores do esquema de corrupção que se verificou na Petrobras, conta o Estadão.
De acordo com o jornal diário, os depoimentos dados pelos delatores, após acordo de delação premiada, apontam os operadores dos dois principais partidos, o PT e PMDB, como beneficiários de propinas que totalizam R$ 200 milhões.
Segundo testemunho dos delatores, os pagamentos aos políticos era feito através do ex-diretor de Serviços da estatal, Renato Duque, preso essa sexta-feira na sétima fase da Operação Lava Jato. Do outro lado, o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto e o lobista do PMDB, Fernando Soares, ou Fernando Baiano, recebiam as propinas para serem distribuídas.
Os pagamentos feitos pelas empreiteiras aos políticos eram uma forma de assegurar que a empresa conseguia os contratos com a Petrobras, segundo relata dos executivos da Toyo Setal, Júlio Camargo e Augusto Ribeiro. Os dois dirigentes partilharam com a Polícia Federal, também, todos os pagamentos e valores repassados aos beneficiários, informa o Estado de São Paulo.
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